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Cláudio Justiniano de Sousa (São Roque, 20 de outubro de 1876 — Rio de Janeiro, 28 de junho de 1954) foi um médico, escritor, dramaturgo e orador brasileiro.

Era filho de Cláudio Justiniano de Sousa (de quem herdou a homonímia) e Antônia Barbosa de Sousa. Realizou os estudos preparatórios na cidade natal, seguindo para o Rio de Janeiro, onde graduou-se em medicina em 1897.

Na então capital do país passou a colaborar na imprensa, já aos dezesseis anos, nos jornais cariocas O Correio da Tarde e A Cidade do Rio.

Depois de formado mudou-se para São Paulo, onde exerceu a clínica médica, além de escrever para jornais (muitas vezes usando os pseudônimos de Mário Pardal e Ana Rita Malheiros). Tornou-se professor na Faculdade de Farmácia (hoje pertencente à USP).

Membro-fundador da Academia Paulista de Letras, quando de sua criação, em 1909.

Em 1913 abandonou definitivamente a medicina, consagrando-se às viagens pelo mundo (das quais produziu inúmeros relatos) e à produção literária, fixando residência no Rio de Janeiro. Escreveu inúmeras peças teatrais, encenadas com sucesso.

No dia 2 de abril de 1936 Cláudio de Sousa fundou o PEN Clube do Brasil.

Foi casado com a filha do Barão do Socorro, Luísa Leite de Sousa.

Além dos relatos de viagem e obras de ficção, Cláudio de Sousa escreveu inúmeras peças teatrais, em geral ligeiras e humorísticas, muitas delas traduzidas para outros idiomas. Além da literatura e teatro, deixou ainda vários artigos e textos médicos.

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