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Helena Greco (Abaeté, 15 de junho de 1916 – Belo Horizonte, 27 de julho de 2011) foi uma ativista política brasileira.

Helena Greco foi a primeira vereadora eleita da capital mineira, nas eleições de 1982 e uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT) na cidade. Exerceu dois mandatos, de 1982 a 1992

Já tinha sessenta anos quando se engajou na luta contra a ditadura militar. Fundou e dirigiu o Movimento Feminino pela Anistia, em Minas Gerais.

Em 2002, foi homenageada pelo Programa Sempre UFMG, com Medalha de Honra UFMG Ex-Aluno, por indicação da Faculdade de Farmácia. D. Helena é mãe do professor Dirceu Greco, da Faculdade de Medicina da UFMG.

Natural de Abaeté (MG), graduou-se em Farmácia, em 1937, na Faculdade de Farmácia da UFMG, sendo reconhecida em âmbito nacional e internacional por sua atuação política.

Teve participação ativa em praticamente todos os movimentos e lutas que envolvem o binômio direitos humanos e cidadania. Foi idealizadora e criadora de várias entidades – entre elas, a Coordenadoria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de Belo Horizonte, o Conselho Municipal da Mulher, o Fórum Permanente de Luta pelos Direitos Humanos de Belo Horizonte, o Grupo de Trabalho Contra o Trabalho Infantil e o Movimento Tortura Nunca Mais.

Foi agraciada com vários prêmios e distinções, entre os quais Prêmio Chico Mendes de Resistência (1995), Prêmio Cidadania Mundial (1999) e Prêmio “Che” Guevara (2002). Além disso, foi designada para receber o Prêmio Estadual de Direitos Humanos, em 1998.

A volta dos exilados e a segurança dos perseguidos políticos se tornaram a preocupação de todos os seus dias. Escapou de um atentado a bomba e de uma série de ameaças a sua integridade física. Com a restauração da democracia, Helena seguiu na luta. Participou ativamente do Grupo Tortura Nunca Mais. Elegeu-se vereadora e criou a primeira Comissão Permanente de Direitos Humanos na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

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