Pular para o conteúdo
2

José Wilker Almeida (Juazeiro do Norte, 20 de agosto de 1944 ou 1946  – Rio de Janeiro, 5 de abril de 2014) foi um ator,diretor, narrador, apresentador e crítico de cinema brasileiro. Considerado um dos maiores atores de sua geração, marcou época e personagens, no cinema, no teatro e na televisão.

Filho de Severino Almeida, um caixeiro viajante, e de Santa (Raimunda) Almeida, dona de casa, José Wilker  Almeida nasceu em Juazeiro do Norte no dia 20 de agosto de 1946 e se mudou com a família, ainda adolescente, para o Recife.

O primeiro trabalho de Wilker foi com apenas 13 anos, como figurante no teleteatro da TV Rádio Clube, do Recife. “Ficava por ali aguardando alguma ponta”, lembrou ele em depoimento ao site Memória Globo. A aparição inicial foi como cobrador de jornal na peça “Um bonde chamado desejo”, de Tennessee Williams. Sua carreira no teatro começou no Movimento de Cultura Popular (MCP) do Partido Comunista, onde dirigiu espetáculos pelo sertão e realizou documentários sobre cultura popular.

Em 1967, Wilker se mudou para o Rio para estudar Sociologia na PUC, mas abandonou o curso para se dedicar exclusivamente ao teatro.

Em 1970, após ganhar o prêmio Molière de Melhor Ator pela peça “O arquiteto e o imperador da Assíria”, foi convidado pelo escritor Dias Gomes o para o elenco de “Bandeira 2” (1971), sua primeira novela. Seu personagem foi Zelito, um dos filhos do bicheiro Tucão (Paulo Gracindo).

“Eu fazia teatro há dez anos, não tinha nada. Uma semana depois de estar no ar, eu era um cara com uma conta no banco, identidade, residência fixa e reconhecimento na rua. A resposta era muito imediata, intensa. Acabei gostando”, afirmou Wilker ao Memória Globo.

Ele interpretou o seu primeiro papel principal na TV em 1975: foi Mundinho Falcão em Gabriela, adaptação de Walter George Durst do romance de Jorge Amado, um marco na história da teledramaturgia brasileira.

Voltar