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Oswaldo Arthur Bratke (Botucatu, 24 de agosto de 1907 – São Paulo, 6 de julho de 1997) foi um dos principais nomes da arquitetura paulista.

Em 1926 entrou na Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie. Ainda como estudante, venceu o concurso para o Viaduto Boa Vista, em São Paulo. Diplomou-se em 1931 como arquiteto-engenheiro.

Dois anos depois começa uma sociedade com o arquiteto Carlos Botti, com quem realiza inúmeros projetos residenciais, principalmente em São Paulo e em 1938 ele desenvolve o projeto de reforma e ampliação do Parque Balneário de Santos e do Gran Hotel de Campos do Jordão.

Quando em 1942 Botti morre, Osvaldo começa uma carreira solitária e continua desenvolvendo projetos residenciais e trabalha também com planejamento urbanístico.

É reconhecido pelos seus inúmeros projetos de residências. Seu filho Carlos Bratke formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 1967 e é conhecido por seus vários projetos na avenida Berrini em São Paulo e por projetar os relógios públicos dessa mesma cidade.

 

Trabalho

Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

A Fundação foi instituída em 1974 pelo engenheiro Oscar Americano. Os seis anos seguintes foram dedicados à reformulação da antiga residência da família, visando transformá-la na atual sede. A partir de 1980, acervo arquitetônico, paisagístico e artístico tornaram-se acessíveis ao público, passando a constituir um dos espaços culturais e de lazer mais importantes da cidade de São Paulo.

Parque e casa são projetos representativos do movimento moderno de arquitetura. O primeiro, de autoria de Otávio Augusto Teixeira Mendes, precedeu à construção da casa, concebida por Oswaldo Arthur Bratke. Reunindo iniciativas de preservação do meio-ambiente e da memória brasileira, a Fundação vem reafirmando, ao longo de sua existência, o compromisso com a educação e a cidadania presente no gesto de seu idealizador.

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