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Ruy Mesquita

Morreu na noite desta terça-feira (21), aos 88 anos, o jornalista Ruy Mesquita, diretor de “O Estado de S. Paulo”, de acordo com informações do próprio jornal. Ele estava internado desde o dia 25 de abril no Hospital Sírio-Libanês, no Centro de São Paulo. Os médicos haviam diagnosticado um câncer na base da língua.

Ele chegou a fazer uma cirurgia para a retirada do câncer. Os médicos, no entanto, não conseguiram conter o avanço da doença.

Segundo a assessoria do hospital, Ruy Mesquita morreu às 20h40 desta terça-feira.

O velório, aberto ao público, será na manhã desta quarta-feira (22) na rua Angatuba, 465, no Pacaembu, São Paulo. O enterro está programado para ocorrer no período da tarde no cemitério da Consolação, também na capital paulista.

Ruy Mesquita (São Paulo, 16 de abril de 1925 — São Paulo, 21 de maio de 2013) foi um jornalista brasileiro.

Filho do jornalista Júlio de Mesquita Filho, Ruy Mesquita cursou a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, mas acabou trocando os estudos jurídicos pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.1

Passou a trabalhar no jornal O Estado de S. Paulo (popularmente conhecido como Estadão) em 1948 e tornou-se editor da seção internacional. Ao cabo da Revolução Cubana, foi o único jornalista brasileiro a entrevistar Fidel Castro, sendo homenageado pelo presidente daquele país no ano seguinte. Em 1966, assumiu a direção do recém-criado Jornal da Tarde, diário que revolucionou a linguagem do jornalismo brasileiro.

Após a morte de seu irmão Julio de Mesquita Neto, em 1996, assumiu a direção do Estadão.

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